
Pobre
livro esquecido no sótão!
Com
o passar do tempo suas páginas iam ficando amareladas. Sua capa de couro preta
como a noite, grafada com letras douradas estava desgastada e sem vida, repousava
em um canto qualquer.
Esquecido
em cima de uma mesa, coberto de pó, ele jazia…
Por
que lhe haviam esquecido?
Em
seu conteúdo, poemas de amor transbordavam sentimentos de paixão e eternidade.
Lindos poemas esquecidos pelo tempo…
Era
como se ninguém mais lembrasse que estava lá, solitário, esperando por
compartilhar tudo o que guardava.
Ah,
mas alguém ainda iria entrar por aquela porta de mogno! Alguém ainda iria
achá-lo e levá-lo para um lugar onde nunca mais fosse esquecido.
E
o tempo…
O
tempo nunca mais o atormentaria.
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