
Certo dia, logo pela
manhã, o guarda noturno que trabalhava em uma grande empresa contou a seu chefe
sobre um sonho que tivera na noite anterior.
- Foi um sonho
terrível! Sonhei que o Senhor estava em um avião caindo no mar gelado e todos
morriam nesse acidente, inclusive o Senhor. Acordei molhado de suor, e, ainda
agora me lembro dos gritos de desespero dos passageiros. Ninguém merece uma
morte assim.
O chefe, jovem
executivo, dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões. Mas seus
negócios exigiam que ele fizesse viagens constantes para outros países, e
somente ele podia assumir tal responsabilidade.
Assustado com a
informação do empregado, o chefe decidiu adiar a reunião de negócios.
No dia seguinte, todas
as manchetes dos principais jornais anunciavam a queda de um avião no mar,
aquele que ele estaria se não tivesse desmarcado a reunião, e, até o momento,
não havia notícias de sobreviventes.
Na mesma hora, o chefe
mandou chamar o guarda noturno e lhe mostrou a notícia do jornal.
Agradeceu fervorosamente
pelo aviso que havia lhe salvado a vida e, a seguir, sem nenhuma explicação, pediu
que passasse no Departamento Pessoal, pois estava despedido.
- Mas como chefe? Estou
sendo despedido por salvar-lhe a vida?
Perguntou o guarda
noturno sem compreender a atitude do chefe.
- Não meu amigo. Por
isso eu já lhe disse que sou muito grato.
Continuou o chefe.
- Estou lhe despedindo
pelo fato de você ser guarda noturno e ter dormido durante o trabalho. Isto é
inadmissível!
Moral da
História
Chefe é sempre chefe.
Não importa as suas
intenções, por melhor que você seja e por mais que você faça, você nunca
agrada. A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco.
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